A área médica enfrentou grandes desafios na fase crítica da pandemia do COVID-19. O que foi aprendido? Como será a saúde na pós pandemia?

A pandemia do COVID-19 gerou impactos nunca vistos na área da saúde. Por exemplo, segundo uma pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em vários momentos da pandemia, a taxa de ocupação dos leitos de UTI para adultos no Brasil avançou para a zona de alerta vermelha (estado crítico). Sendo assim, esse triste cenário leva a reflexão: como será a saúde na pós-pandemia?

Neste artigo, responderemos a essa pergunta. Falaremos também sobre estratégias que estão sendo implantadas para melhorar os serviços de saúde no Brasil e no mundo. Acompanhe os próximos tópicos!

Quais foram os impactos da pandemia na área médica?

Após dois anos de pandemia, foi realizado o Congresso Internacional de Serviços de Saúde (CISS). Nesse encontro, foram reunidos vários especialistas da área médica do Brasil e do mundo para debaterem sobre o tema “Saúde e mundo pós-pandemia”.

O objetivo principal do evento foi discutir sobre a crise sanitária vivida em muitos países diante do aumento dos casos graves e internações durante a fase mais crítica do COVID-19. No decorrer desse período, foram expostas várias deficiências no sistema de saúde, como:

  • Falta de leitos de UTI;
  • Ausência de um plano de risco e contingência para situações emergenciais;
  • Falta de medicamentos e equipamentos;
  • Despreparo de equipes médicas.
  • Acesso ao Sistema Único de Saúde

Outro estudo divulgado pela Fiocruz apresenta um dos maiores desafios vividos no Sistema Único de Saúde durante a pandemia (e poderá continuar assim no pós-pandemia — se nada for feito): a acessibilidade.

Devido a superlotação das unidades de atendimento hospitalar, não só os pacientes com COVID-19, mas também os com outras doenças e enfermidades, deixaram de receber cuidados médicos essenciais. Nesse último grupo, estão pessoas que precisavam de um transplante, cirurgias eletivas (não emergenciais) e ações complementares à saúde, como pequenos procedimentos.

Em vista disso, foi criada uma fila de atendimentos atrasados que terá de ser retomada pelo SUS. Dessa forma, devido a esses pacientes não terem sido tratados de forma adequada, os problemas podem se agravar. Gerando mais gastos e desafios para o SUS.

Como contornar os desafios da saúde na pós pandemia?

Para que o cenário pós-pandemia seja mais positivo, a medicina no Brasil e no mundo está adotando as seguintes estratégias:

  • Telemedicina – atendimento médico online por meio de plataformas digitais. Além disso, estão sendo usadas tecnologias para diagnóstico de pacientes, bem como tratamento de doenças, ensino e treinamento de profissionais da saúde;
  • Prevenção — campanhas nacionais e internacionais que ajudam na prevenção de doenças e no estímulo do autocuidado, como: janeiro roxo (hanseníase), janeiro branco (saúde mental), julho amarelo (hepatites virais), outubro rosa (câncer de mama) e novembro azul (diabete);
  • Atendimento primário – investimento e incentivo a realização de exames e consultas de rotina, além de campanhas de vacinação.

Observando esses pilares que tendem a reforçar a saúde na pós-pandemia, percebemos que existe um longo caminho a ser percorrido pelo SUS. Mas já notamos os esforços feitos pelas autoridades e profissionais da saúde. Além disso, sem falar das tecnologias que estão aprimorando essa importante área. Sendo assim, há razões para esperança!

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