A adoção de práticas ESG se tornou prioridade para empresas comprometidas com sustentabilidade, responsabilidade social e governança transparente. No contexto corporativo, o restaurante interno é um dos serviços que mais impactam esses pilares, influenciando diretamente indicadores ambientais, sociais e de governança. Por isso, acompanhar métricas ESG em alimentação corporativa é fundamental para avaliar fornecedores, garantir conformidade e fortalecer a reputação da empresa.

A seguir, saiba quais são as métricas mais relevantes em cada pilar e como integrá-las ao monitoramento operacional.


1. Métricas Ambientais (E – Environmental)

O impacto ambiental da alimentação corporativa é significativo, especialmente devido ao uso de insumos, descarte de resíduos e consumo de energia. Para avaliar o desempenho ambiental do operador, as métricas essenciais incluem:

Índice de desperdício de alimentos

Mede a quantidade de comida descartada e permite identificar falhas no planejamento, porcionamento e produção.

Volume de resíduos reciclados ou compostados

Mostra o comprometimento com a economia circular, reduzindo o impacto ambiental.

Uso de embalagens sustentáveis

Avalia se o fornecedor utiliza materiais biodegradáveis, recicláveis ou reutilizáveis.

Pegada hídrica e energética

Indica o quanto a operação consome de água e energia, incluindo eficiência de equipamentos e boas práticas de uso.

Origem dos insumos

Considera fatores como produtores locais, agricultura sustentável e fornecedores certificados.

Percentual de refeições de menor impacto

Inclui opções plant-based e cardápios mais leves, que ajudam a reduzir emissões associadas à cadeia alimentar.


2. Métricas Sociais (S – Social)

O restaurante corporativo influencia diretamente saúde, bem-estar e produtividade dos colaboradores. Entre as principais métricas sociais estão:

Qualidade nutricional das refeições

Avalia equilíbrio, variedade e atendimento às necessidades nutricionais dos usuários.

Diversidade do cardápio

Considera opções veganas, vegetarianas, sem glúten, sem lactose e outras restrições.

Condições de trabalho da equipe

Inclui jornada adequada, EPIs, segurança e direitos trabalhistas.

Treinamentos periódicos

Mede o nível de capacitação em manipulação de alimentos, higiene e segurança.

Satisfação dos usuários

Pesquisas internas revelam percepções sobre sabor, qualidade, ambiente e atendimento.

Impacto na produtividade e bem-estar

Reflete redução de indisposições, ausência por saúde e melhoria do clima interno.


3. Métricas de Governança (G – Governance)

A governança assegura transparência, conformidade e controle dos processos. Métricas importantes incluem:

Conformidade com legislações sanitárias

Avalia se o restaurante cumpre todas as normas da ANVISA e das vigilâncias locais.

Certificações do fornecedor

Como ISO, HACCP e outras garantias de qualidade e segurança.

Rastreabilidade de insumos

Garante controle de origem, datas e condições de armazenamento.

Políticas anticorrupção e ética na cadeia de fornecedores

Reflete práticas alinhadas aos padrões globais de governança.

SLAs e KPIs do contrato

Monitoram performance, qualidade, temperatura dos alimentos, tempo de fila e conformidade geral.


Conclusão

Monitorar métricas ESG em alimentação corporativa é essencial para fortalecer a estratégia sustentável da empresa, reduzir riscos socioambientais e garantir que o restaurante corporativo opere com responsabilidade, transparência e foco na saúde das pessoas.

Avance para uma gestão mais sustentável: veja como monitorar as métricas ESG que fazem diferença na alimentação corporativa. Estamos prontos para ouvir você, fale com nossos gerentes comerciais.