As alergias alimentares afetam cerca de 200 milhões de pessoas no mundo, e existe a possibilidade de alguém desse grupo fazer parte da sua empresa. Já pensou nisso? No ambiente corporativo, garantir que todos os colaboradores se alimentem com segurança e tranquilidade é mais que uma questão de bem-estar — é uma obrigação ética e legal.

Mas como implementar uma gestão eficiente de alergênicos no seu restaurante corporativo para atender às necessidades de cada trabalhador? Vamos às práticas essenciais!

Por que gerenciar alergias alimentares no ambiente corporativo?

Alergias alimentares podem variar desde reações leves (como coceira) até casos graves de anafilaxia, que exigem atendimento médico imediato. Em um restaurante corporativo, onde centenas de pessoas se alimentam diariamente, a gestão adequada de alergênicos:

  • protege a saúde dos colaboradores;
  • reduz riscos de contaminação cruzada;
  • aumenta a confiança no serviço de alimentação;
  • cumpre normas sanitárias e trabalhistas;
  • melhora a experiência de todos os envolvidos.

Sendo assim, uma má gestão pode resultar em afastamentos e processos e, principalmente, colocar vidas em risco. Por isso, é fundamental adotar protocolos claros e eficientes.

Quais são as práticas para uma gestão eficiente de alergênicos?

Chegou a hora de conhecer algumas dicas práticas de como gerenciar essa questão na sua empresa. Confira!

1. Mapeie as alergias dos colaboradores

O primeiro passo é conhecer seu público. Isso pode ser feito por meio de:

  • formulários de identificação no onboarding ou pesquisa periódica;
  • comunicação direta com o RH ou a equipe de benefícios;
  • sinalização visível no restaurante, como cards ou totens de autodeclaração.

Aí vai uma dica: mantenha um banco de dados atualizado e acessível à equipe de nutrição e cozinha.

2. Gerencie o cardápio com atenção a alergênicos

Todo prato deve ter informação clara sobre ingredientes alergênicos (leite, ovos, trigo, soja, amendoim etc). Algumas estratégias nesse sentido incluem disponibilizar cardápio digital com filtros por restrição e inserir símbolos visuais ao lado de cada prato — ícones para glúten e lactose, por exemplo.

Além disso, é interessante oferecer opções específicas livres dos principais alergênicos. Uma boa ideia é contar com uma seção fixa no cardápio compratos seguros” para alergias alimentares comuns.

3. Previna a contaminação cruzada

Mesmo pequenos vestígios têm potencial de causar reações, em algo conhecido como contaminação cruzada. Em pessoas com a doença celíaca, por exemplo, isso pode gerar grandes consequências. Então, por prevenção:

  • separe utensílios e áreas de preparo, como facas e tábuas exclusivas;
  • capacite a equipe sobre manipulação segura;
  • armazene ingredientes em recipientes fechados e identificados.

4. Promova uma comunicação clara

Todos os envolvidos devem estar alinhados! Portanto, é preciso que os colaboradores saibam identificar pratos seguros e que o time da cozinha entenda o grau de risco de cada alergia. Com esses objetivos, é recomendado promover treinamentos periódicos e criar um manual detalhado de boas práticas relacionadas ao tema.

5. Sinalize adequadamente

Garantir que o público-alvo identifique facilmente informações importantes é simples e faz toda a diferença. Use etiquetas visíveis nos pratos, sinalização estratégica no balcão e cardápios com alertas destacados. Assim, cores como vermelho para “contém” e verde para “livre de” criam um entendimento instantâneo.

Já deu para perceber que gerenciar alergias alimentares é essencial, certo? Com protocolos claros, comunicação eficiente e treinamento constante, seu restaurante corporativo pode oferecer refeições seguras e inclusivas para todos os colaboradores.

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