Celíacos, vegetarianos, veganos, alérgicos ou intolerantes à lactose, alérgicos a ovo, alérgicos a amendoim e diabéticos. Esses são apenas alguns exemplos de restrições alimentares. Cada organismo tem suas particularidades, e cada pessoa tem suas preferências (no caso de veganos e vegetarianos). Você já imaginou como deve ser difícil para uma pessoa celíaca, por exemplo, encontrar um restaurante que tenha pratos sem glúten?
Foi para resolver esse tipo de situação que surgiu a ideia de alimentação inclusiva. A seguir, explicamos mais detalhadamente esse conceito e como o seu restaurante corporativo pode aplicá-lo na prática. Confira!
O que é alimentação inclusiva e qual sua importância?
A alimentação inclusiva é o termo usado para caracterizar a adequação de alimentos, ou pratos, para que pessoas com algum tipo de alergia, doença ou restrição alimentar possam consumi-los.
É uma iniciativa importante porque, além de ser desagradável ter que escolher minuciosamente o que comer, pessoas com restrições podem acabar tendo intoxicações severas. Uma pessoa alérgica a amendoim, por exemplo, precisará ser levada às pressas ao hospital se comer por engano um doce que tenha algum traço desse ingrediente.
Portanto, a alimentação inclusiva permite não só que pessoas com restrições alimentares se sintam acolhidas em qualquer tipo de ambiente ou evento que tenha comida, como também garante a segurança delas.
Quais são os principais tipos de restrições alimentares?
Como dissemos no início, existem vários tipos de restrições alimentares. Conhecer cada uma é essencial para aplicar a alimentação inclusiva em um restaurante. Veja, a seguir, quais são as mais comuns:
- intolerância à lactose — caracterizada pela ausência ou baixa produção da enzima capaz de digerir o açúcar do leite (lactase), podendo causar dores de barriga, diarreia, inchaço, azia e vômitos;
- alergia ao glúten — incapacidade ou dificuldade de digerir a proteína presente no trigo, no centeio e na cevada. Os sintomas são parecidos com os da intolerância à lactose, mas a alergia pode evoluir para a doença celíaca;
- diabetes — ocorre quando o organismo não produz insulina ou não consegue usá-la corretamente. Por isso, a pessoa diabética precisa controlar o consumo de açúcar;
- veganismo — estilo de vida que elimina o consumo ou o uso de qualquer produto de origem animal ou que tenha como base a exploração animal;
- vegetarianismo — dieta que exclui alimentos de origem animal. Existem diversas variações, mas o principal é o não consumo de carne.
Como oferecer alimentação inclusiva em restaurantes corporativos?
O primeiro passo é ter atenção às particularidades alimentares dos colaboradores. Nesse sentido, faça uma pesquisa dentro da sua equipe para descobrir quem tem restrições e quais são elas. O segundo passo é contar com a ajuda de nutricionistas para fornecer uma nutrição personalizada, ou seja, que atenda às necessidades de cada um.
Por último, treine a equipe responsável pela cozinha para que eles aprendam a lidar com pessoas com restrições alimentares. Em alguns casos, a alergia ao glúten é tão forte que só o ato de cozinhar um alimento na mesma panela onde foi preparado um prato com a proteína pode causar uma reação no indivíduo alérgico.
A alimentação inclusiva é um assunto em alta e que continuará ganhando muita notoriedade. Temos certeza de que a satisfação dos funcionários será bem maior por eles saberem que o local onde trabalham se preocupa com as suas restrições alimentares.
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